XX, com as mãos dependuradas e só um avental vestido, mais nada, a pele suja de sangue e as unhas, as fendas mínimas das unhas, perto da carne, sujas de sangue e de coalho e de preto, com as as costelas à vista, assemelhando-se a um instrumento de percussão, de perscrutação, clínicas e doentes, prontas a terem medicamentos prescritos. a poesia desapareceu mais do que deus e o homem. reside nestes dias dentro das coisas fotovoltáicas que tremem dentro das máquinas, nos cafés e nas repartições de finanças e nos hospitais e nas bibliotecas. mas ao morrer-se de cólera nos inícios do século XX, com a poesia dependurada e só uma palavra vestida, mais nada, a pele suja de unhas e o sangue, as fendas mínimas do sangue, perto da carne, sujo de unhas e de coalho e de preto. o preto não é uma cor mas por motivos de pragmática e semântica é uma cor. |
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